O quick meals já percorreu um longo caminho desde a sua criação na década de 1950. O que começou como uma guloseima conveniente e indulgente agora evoluiu para atender a uma variedade de preferências e necessidades dietéticas dos consumidores. Do drive-thrus às opções à base de plantas, a evolução do quick meals foi moldada pelas mudanças nas demandas dos consumidores e pelo foco crescente na saúde e na sustentabilidade.
Os drive-thrus foram uma virada de jogo na indústria de quick meals. Introduzidos na década de 1940 pela Pink’s Large Hamburg, eles rapidamente ganharam popularidade devido à sua conveniência. O McDonald’s, a icônica rede de fast-food, pegou o conceito e o expandiu, revolucionando o setor. O drive-thrus permitiu que os clientes evitassem o incômodo de encontrar estacionamento e navegar em lojas lotadas. Hoje, quase todas as principais redes de quick meals oferecem serviços drive-thru, tornando-o incrivelmente conveniente para clientes em trânsito.
Porém, a conveniência por si só não é mais suficiente para atrair clientes. Com a crescente consciência sobre a saúde e um número crescente de indivíduos adotando dietas especializadas, as cadeias de quick meals perceberam a necessidade de adaptar seus cardápios para atender às mudanças nas preferências alimentares. Isso levou à introdução de opções baseadas em plantas.
A ascensão do quick meals à base de plantas pode ser atribuída a vários fatores. Por um lado, há uma consciência crescente do impacto ambiental do consumo de carne. A produção pecuária é um dos principais contribuintes para as emissões de gases com efeito de estufa e para a desflorestação. Como resultado, muitos consumidores procuram alternativas mais sustentáveis aos seus produtos de quick meals favoritos.
Além disso, as dietas à base de vegetais ganharam força significativa devido aos seus benefícios percebidos para a saúde. Estudos demonstraram que dietas ricas em alimentos vegetais podem ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e doenças cardíacas. Como resultado, mais pessoas estão incorporando refeições à base de plantas em sua dieta, mesmo que não sejam totalmente vegetarianas ou veganas.
As cadeias de quick meals reconheceram esta mudança e começaram a oferecer alternativas à base de plantas aos seus itens clássicos do menu. O Burger King ganhou as manchetes com o lançamento do Not possible Whopper em 2019, apresentando um hambúrguer vegetal que parece, tem sabor e até “sangra” como carne de verdade. Outras redes, como Subway e Carl’s Jr., seguiram o exemplo, adicionando opções vegetais aos seus menus.
A evolução do quick meals não para apenas nas opções vegetais. As redes também estão focadas em melhorar a qualidade de seus ingredientes, reduzindo aditivos artificiais e oferecendo alternativas mais saudáveis. Isto levou à introdução de sanduíches de frango grelhado, saladas e até parfaits de frutas e iogurte. O quick meals não está mais associado apenas a escolhas alimentares gordurosas e não saudáveis; tornou-se mais inclusivo e diversificado.
A tecnologia também desempenhou um papel significativo na evolução do quick meals. Aplicativos móveis, quiosques de autoatendimento e serviços de entrega on-line agora tornam mais fácil do que nunca para os clientes solicitarem suas refeições. Isto não só melhorou a conveniência, mas também permitiu que as cadeias de quick meals reunissem dados valiosos sobre as preferências dos clientes e adaptassem os seus menus em conformidade.
Concluindo, o quick meals percorreu um longo caminho desde seu início humilde. Do drive-thrus às opções baseadas em plantas, a indústria evoluiu para atender às novas demandas dos consumidores. As cadeias de quick meals estão agora a esforçar-se para oferecer opções mais saudáveis, sustentáveis e mais inclusivas aos seus clientes. Com o foco cada vez maior na saúde e na sustentabilidade, será emocionante ver o que o futuro reserva para a indústria de quick meals.